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ABATIÁ

Município da região do Norte pioneiro do Paraná. A cultura do café foi a maior riqueza do Município e o que incentivou o seu desenvolvimento e o rápido povoamento em seu território. A localidade foi elevada à categoria de Distrito, com o nome de Lageado, em 1939, fazendo parte do Município de Santo Antônio da Platina. Em 30 de dezembro de 1943, através do Decreto Lei n° 199, passa a se denominar Abatiá, e através da Lei Estadual n° 02 de 10 de outubro de 1947 foi elevado a categoria de município, sendo desmembrado de Santo Antônio da Platina. Abatiá tem como Padroeira Nsa. Senhora Aparecida data comemorada em 12 de outubro. O aniversário do município se comemora em 17 de outubro.




HISTÓRIA
Entre lindos montes que a natureza criou acha-se a modesta cidade de Abatiá. Tem a forma losângica, se observada do norte, a meio quilômetro de distância.

O núcleo de povoamento que deu origem ao município de Abatiá surgiu em 1925. Neste período um grupo formado por Senhor Antônio Maria, João Carvalho, Cândido Coelho, José Vicente, João Ramalheiro e Manoel José Pereira, todos acompanhados de seus familiares, estabeleceu-se num ponto nas margens do Rio Laranjinha, região norte paranaense, dando inicio ao trabalho de derrubada de mata do solo. A primeira denominação da localidade foi Lageado, de referência geográfica.

Posteriormente passou a denominar-se Carvalhópolis, possivelmente numa homenagem ao líder comunitário João Carvalho. O nome Carvalhópolis não vingou, optando a comunidade pelo de Lageado. O clima favorável e a excelência do solo roxo permitiram a proliferação de lavouras de café.

O povoado foi elevado à categoria de distrito, em 1939, com o nome de Lageado, integrando o território do município de Santo Antonio da Platina, de acordo com a divisão administrativa do Paraná, para o período de 1939-1943. O Decreto-Lei Estadual nª199, de 30 de dezembro de 1943, alterou a denominação de Lageado para Abatiá. Em virtude deste Decreto-Lei. Que fixou a Divisão Administrativa e Jurídica do Estado para vigorar em 1944-1948, o distrito de Abatiá permaneceu no município de Santo Antonio da Platina.

Por decreto Lei Estadual de 30 de dezembro de 1943 a vila do Lageado passa a denorminar-se Abatiá.No ano de 1947 Abatiá é elevada a categoria de município desmembrado de Santo Antonio da Platina, pela Lei Estadual nº2, de 10 de outubro de 1947. O primeiro prefeito foi o Srº Augusto Pereira de Avelar, antigo intérprete dos índios. A primeira Câmara Municipal ficou composta pelos seguintes vereadores: Everaldo Reis da Rocha (presidente), Octacílio Ferreira Fortes (1º secretário), Ataliba Cândido de Oliveira (2ºsecretário) Domingos Lourenço, Pedro Toledo Bueno, Eupídio Piazera Nelson Batista de Carvalho, Benedito Augusto de Oliveira, Wilson Zumbano”.

Passado dois anos da emancipação é inaugurada em Abatiá a iluminação elétrica, o prefeito da época o Srº Augusto Pereira de Avelar (janeiro de 1949), organizou na ocasião uma festa inaugural.

No ano de 1949 foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Aparecida de Abatiá, desmembrada de Ribeirão do Pinhal, o decreto cuja data é de 8 de dezembro de 1954, foi assinado pelo então bispo na época Dom Geraldo de Proença Sigaud, nomeando para vigário o Rvmo. Pe. Celso Michels.

Em março de 1958, a paróquia passa aos cuidados do Rvmo.Pe.Elói Morawietz, o padre Elói fez parte da história desse Município e contribuiu em muito na educação na fé do povo abatiaense, que sempre mostrou fervoroso.

A Prefeitura Municipal de Abatiá, pelo então prefeito Pedro Augusto de Oliveira, recebeu do Governo Estadual a doação do posto de Higiene construído em 1951 em frente à Praça Carvalhópolis, edifício importante que foi adaptado para o funcionamento do Hospital Nossa Senhora de Fátima.

No ano de 1960, tem se um marco importante na área da comunicação social, é inaugurado o serviço telefônico, nesse melhorando muito se destacou o trabalho do Sr. Airton Batista Moreira. No ano seguinte é criado o Ginásio Estadual de Abatiá, pela Lei 5.538.

Os pioneiros estabeleceram residências no Município vieram atraídos pela fertilidade da terra, onde grande parte da população encontra-se na zona rural, pois foi agricultura e mais especificamente o café, o que mais contribuiu para o desenvolvimento econômico do município.

Fonte: Prefeitura Municipal.

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