Paulistas vindos de São Vicente e Cananéia, em busca do ouro e pedras preciosas, lançam às margens do Rio Itararé, do Rio Paranapamena e de outros importantes cursos de água os fundamentos de povoados que se transformaram em centros urbanos. Carlópolis é um exemplo desse tipo de povoamento.

Até o ano de 1901, o Patrimônio era uma simples Freguesia do antigo Município de São José da Boa Vista, tendo sido elevado à categoria de Distrito Policial, pelo Decreto Estadual nº 290, de 17 de agosto de 1901, com a denominação de Jaboticabal.

No ano de 1907, o Distrito Policial de Jaboticabal apresenta notável progresso, com um comércio bem movimentado e importante parque industrial, destacando-se ferrarias, funilarias, ourivesarias, alambiques de aguardente de cana e diversos outros estabelecimentos industriais. A cultura do café também se constituiu numa das principais atividades econômicas da região.

Em 1907, foi criado o Município de Jaboticabal que, mais tarde, em virtude de resolução da Câmara Municipal, passou a denominar-se Carlópolis em homenagem ao tenente-coronel Carlos Cavalcanti de Albuquerque, na época exercendo o cargo de Presidente do Estado do Paraná.
Pela Lei Estadual nº 1943, de 20 de março de 1920, o governo do Estado, por decisão da Assembléia Legislativa ratificou a denominação de Carlópolis, dada pela Câmara Municipal, em substituição ao seu antigo nome de Jaboticabal.

O Município se desenvolveu graças à agricultura e teve um período de grande crescimento econômico, a partir do final da década de 40 até o início dos anos 70. A construção da Usina Hidrelétrica de Xavantes foi decisiva para uma mudança radical na sua economia. Um terço de sua área agrícola, equivalente a aproximadamente 6.000 alqueires paulistas, foram inundadas, provocando uma grande redução da população do Município e queda de 50% na produção.

Entretanto, o grande lago que apresenta paisagens belíssimas e praias artificiais, atraiu e atrai investimentos na área de lazer e náutica, apresentando ao longo dos anos um crescimento acentuado na área de construção civil e, principalmente, com o reconhecimento do Município com potencial turístico pela Embratur, a população mudou, não apenas comportamentos para bem receber os turistas, mas diversificou a produção agrícola, introduzindo no mercado, frutas de excelente qualidade, que despertou interesse nacional, sendo produto de exportação interna, como a goiaba especial de mesa, o caqui, a manga, a acerola,etc., estimulando a economia local.

 

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