No início a tomada da terra foi tranquila em função de serem devolutas, configurando-se o estado de “posse”. Preocuparam-se os colonos dos núcleos Colônia Nova, São Pedro, Esperança e São João em explorarem a imensa mata de araucária que existia no território do atual município.
Foi justamente nesta conjuntura que foi se intensificando o fluxo migratório para a região. Esta ação de tomada da terra preocupou o Estado, que por sua vez procurou legalizar a situação dos muitos posseiros da região. Foi acionada a Fundação Paranaense de Colonização e Imigração, que efetuou vistorias nas terras ocupadas a fim de legalizá-las, à frente deste trabalho esteve Joaquim F. do Amaral Filho.
Em 1953 formou-se um povoado às margens da estrada que liga Cascavel à região Norte do Estado. Seu idealizador foi Armando Zanatto, descendente de italianos, que, acatando sugestão, deu o nome de Corbélia à nascente povoação. Dentre os inúmeros pioneiros, citamos os nomes de João Fridolino Dillemburg, Omero Baú e Francisco Mânica.
O desenvolvimento econômico e administrativo do lugar só foi possível graças à perseverança de seus colonizadores. Se foram difíceis e incertos os primeiros tempos, o lavrador, depois da intervenção do Estado, que legalizou títulos, ficou amparado por documentos. E desta forma não foi difícil a abertura do que restava de mata, pois iriam trabalhar no que realmente era seu, e foi o que ocorreu.
Em 09 de outubro de 1957, a Lei nº 3.356 criava o Distrito Administrativo de Corbélia, com território pertencente ao município de Cascavel, sendo que em 10 de junho de 1961, pela Lei Estadual nº 4.382, Corbélia tornava-se município emancipado. O território foi desmembrado do município de Cascavel e a instalação oficial deu-se em 08 de dezembro de 1961.