A colonização de Iguaraçu ocorreu nos períodos de 1938 a 1940, tendo como referência seu nome, que é indígena e significa “Canoa Grande”. No ano de 1942, passou a ser distrito de Astorga.
Os primeiros colonizadores chegaram aqui e fizeram os primeiros desmatamentos por tratar-se de um lugar novo.
Alguns dos desbravadores, que acreditavam realmente no progresso e na esperança de dias melhores, chamavam o lugar de “Vida Nova”, pois para muitos significava o início de uma nova vida. Mas também existiam alguns pessimistas que a chamavam de terra do “Deus me livre”.
As primeiras demarcações de terra foram executadas pelo Sr. José Leite e seus peões. Mais tarde, o Sr. Batista Bonora foi o responsável pela abertura das primeiras ruas.
Por volta de 1947, já havia sido instalada a primeira serraria, em funcionamento. A partir de então, surgiram as construções que resultavam em moradias, comércios, enfim, no crescimento local. Consequentemente, em 1947 surgiu o comércio para suprir as necessidades básicas como estadia, refeição, gêneros alimentícios, ferramentas, entre outros.
Com o desenvolvimento do comércio, surgiu também o hospital do município.
O rodão de água da Fazenda foi o primeiro gerador de energia, somente mais tarde criou-se uma associação que construiu uma pequena usina hidroelétrica na Fazenda de São Sebastião.
Outra novidade foi a empresa Delgado de Arapongas que chegou ao povoado para prestar os primeiros serviços de transporte coletivo.
Muitos fatos importantes ocorreram a partir de então, como a primeira missa celebrada pelo Padre Luciano Ambrosine, no dia 8 de dezembro de 1947, com o levantamento do Cruzeiro. No entanto, o padre oficial veio a ser o Sr. Ambrósio Markes. Nesta ocasião fizeram uma festa arrecadando fundos para a construção da primeira igreja católica. Depois disso, foram realizados vários eventos do mesmo caráter, destinados ao mesmo fim.
O sino da respectiva igreja foi fundido na Casa Minati, em Londrina, e sua compra deu-se através dos fundos arrecadados em listas de doações organizadas pelo Sr. Orlando Porto.