A partir de 1890, famílias procedentes de Campo Largo, Assungui de Cima e Lapa fixaram-se naquela área, fundando-se, então, o povoado de Covózinho ou Covalzinho, que se tornaria mais tarde a sede de Irati, nome adotado em 1899.
Irati foi elevado à categoria de Município pela Lei nº 716, de 2 de abril de 1907. No ano seguinte, a nova comuna paranaense recebeu a primeira leva de colonos estrangeiros, custeados pelo Governo Federal: alemães, holandeses e principalmente poloneses, os quais iriam dar impulso decisivo a economia local.
Segundo o quadro da divisão administrativa vigente em 1º de julho de 1957, o Município de Irati é formado pelos distritos de Irati, Gonçalves Júnior, Guamirim e Itapará.
O território do Município é bastante acidentado. Dois terços, aproximadamente, são montanhosos.
Destacam-se a serra da Esperança, onde se localizam o cerro de Nhá Cota, com 1.000 metros de altitude, e o morro da Ordenança, com 950 metros. No revestimento florístico, predominam as capoeiras, cabendo uma terça parte às matas. Entre os cursos d’água, contam-se o rio dos Patos, o Curatuva, o das Antas, o Preto e o Riozinho. No Curatuva há uma cachoeira cuja força, avaliada em 250 H.P., é aproveitada pela Empresa de Força e Luz de Irati.
O clima é temperado e, em geral, saudável, como o de todo o sul do Estado variando a temperatura desde o mínimo de 5 graus centígrados abaixo de zero até o máximo de 38 graus. Registram-se geadas no inverno. As chuvas caem com mais intensidade de setembro a fevereiro.
Há ocorrências, no Município, de águas sulfurosas, não exploradas, e xisto betuminoso em formações subterrâneas não muito profundas.
Fonte: Prefeitura Municipal.