Maria Helena dista 592,79 km da Capital, com uma altitude de 630m acima do nível do mar.
Tem uma área de 486 km², e tem seus limites ao leste com município de Cruzeiro do Oeste, a Oeste com o município de Umuarama, a Norte com o Município de Douradina e Tapira e ao Sul, limitando-se novamente com o município de Umuarama.
A colonização de Maria Helena se deu na segunda metade do ciclo econômico do café. Em busca de terras baratas, solos férteis e o bom preço do café, permitiu que se instalassem grande número de pequenos proprietários rurais chegando a se instalar de 20 a 30 famílias diariamente oriundas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de outras cidades do Paraná.
A cidade de Maria Helena assim como a maioria das cidades do noroeste do Paraná surgiu do movimento colonizador em busca de terras para o plantio do café. A partir do início do século XX a ampliação da área cafeeira, proporcionou a criação de muitas cidades, numa onda que se deslocava de leste para oeste, desbravando todo o norte do estado. Este era o tempo da “euforia” do café, provocada pelos altos preços pós-guerra, no mercado internacional. Em 1947 o Sr. Moacir Loures Pacheco proprietário da colonizadora do Paraná Ltda. conseguiu oficializar junto ao governo como de sua propriedade as terras que hoje constituem o município de Maria Helena. O nome foi escolhido pelo Sr. Moacir e seu sócio Sr. Mário de Aguiar Abreu, uma homenagem à filha deste último. A área de terra pertencente à Colonizadora foi dividida em lotes, sítios e chácaras que foram vendidas à pessoas que migraram principalmente dos estados de São Paulo e Minas Gerais. A fundação da sede foi em 1953, ergueu-se um cruzeiro onde hoje está situada a igreja Matriz de Maria Helena. Antes disso várias famílias algumas da região nordeste do país já haviam se instalado aí, atraídas pelos baixos custos e longos prazos para pagamento das terras. Também vieram algumas famílias de origem nipônicas provenientes de Marialva e Mandaguari, cidades vizinhas a Maringá.
Estes imigrantes encontraram na região cerca de 400 famílias xetás, nações indígenas que habitavam o noroeste do estado e hoje já consideradas extintas. Pela Lei n.º 12 de 25 de abril de 1955, Maria Helena foi elevada à categoria de distrito pertencente ao município de Peabiru, porém mais tarde com a criação do município de Cruzeiro do Oeste, pelo advento da lei n.º 253 de 28 de novembro de 1954, privilegiou toda a área do Norte Novíssimo como era chamada esta região. Cruzeiro do Oeste sendo elevada a município, Maria Helena passou a ser distrito e teve como interventor o Sr. José Wanderley Buscarons. Neste período registrou-se um grande crescimento populacional, como também ampliou o desenvolvimento agrícola e comercial.
Foi elevada a categoria de município apenas em 25 de julho de 1960, com a lei número 4.245, desmembrando-se de Cruzeiro do Oeste e sendo instalada em 15 de novembro de 1961. A comunidade comemora o aniversário da cidade no dia 25 de julho e o dia da padroeira, Nossa Senhora das Graças, em 15 de agosto.
Existem registros dos primeiros habitantes da região foram os índios Xetás oriundos da gleba dourados. A colonização do Norte do Paraná se deu através da evolução do ciclo do café e o advento da Companhia Norte do Paraná que colonizou Umuarama. A colonização de Maria Helena se deu na segunda metade do ciclo econômico do café. Em busca de terras baratas, solos férteis e o bom preço do café, permitiu que se instalassem grande número de pequenos proprietários rurais chegando a se instalar de 20 a 30 famílias diariamente oriundas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de outras cidades do Paraná.
Vários produtores que viviam da produção de café erradicaram suas lavouras devido às geadas das décadas de 60 e 70. Com isso houve uma forte queda do fluxo migratório de outras regiões do Brasil, iniciando o declínio de sua população que passou, a partir daí, a migrar para outras regiões do país por falta de opção de trabalho. Sua população é formada por migrantes e imigrantes de várias regiões do país, que formam a grande diversidade cultural que caracteriza essa região tendo como característica marcante os imigrantes japonês vindos de Marialva Pr. Sua diversidade transforma o lugar como ponto de encontro dos amigos.
Fonte: Prefeitura Municipal.