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MATO RICO

A partir de 1940 as terras da região de Mato Rico começaram a ser ocupadas cedidas pelo governo Estadual, através de títulos e posses à aventureiros que geralmente migravam para a região com o objetivo de adquirir terras de custo baixo e se iniciavam no plantio de lavouras de subsistência.

Muitos posseiros não se fixaram nas áreas cedidas ou não se adaptavam com o clima, dificuldades financeiras, condições geográficas ou mesmo por terem adquiridos áreas de terras para fins especulativos. Mas, muitas famílias se fixaram na região e permanecem até hoje, através de seus descendentes, e continuam trabalhando e transformando a região tanto econômica ou geograficamente. Vieram para a região, descendentes de poloneses, ucranianos, italianos e portugueses, sendo válido ressaltar a influência indígena e de afro-descendentes originários do sudeste e nordeste do Brasil que aqui chegaram para homogeneizar ainda mais nossa formação étnica.

Em 1941, o sr. Waldomiro Growski mudou-se para Mato Rico. No início da colonização o Estado tratou de reservar determinada área de terras para implantação do núcleo habitacional. Em 1942 foi implantado um cemitério e em 1945 foi construída a primeira escola, sendo professor o sr. Leonardo Stokinguer. Eram comerciantes no núcleo Antônio Cramik e Guerino Fabri. Otávio Seguro chegou em 1947 e a família Dal Santo se instalou em 1952.

Em 1968 o sr. Luiz (Tito) Bini chegou ao patrimônio e adquiriu o armazém do sr. Juca Grande. Mato Rico foi elevado à categoria de Distrito Administrativo, através da Lei Orgânica Municipal de Pitanga de 1990, de acordo com as exposições gerais e transitórias. O município foi criado pela Lei n.º 9.564, de 31 de janeiro de 1991. O território foi desmembrado de Pitanga, sendo instalado a 1º de janeiro de 1993.

Segundo algumas referências bibliográficas a origem do nome Mato Rico, tem três possibilidades plausíveis e que tentam justificá-lo. A principal delas justifica o nome devido à existência de grandes áreas com pinheiros naturais, onde havia uma concentração muito grande de abelhas e conseqüentemente, abundância em mel e por haver muitos animais silvestres. A outra justificativa diz que o nome é devido a um paredão de rocha existente no Arroio Pintado com presença provavelmente de cobre, o qual, no início da década de oitenta foi explorado em pequena escala. A mina era a mais de 10 km da cidade e hoje ainda há vestígios da exploração. A terceira corrente justifica o nome pela abundância de cassiterita que ocorre na região. Mas a principal de todas e que mais cativa à população matorriquense é a que se refere à biodiversidade, principalmente da flora como a ocorrência da Floresta de Araucária e todas as formas de vida nela abrigadas.

A característica rural de Mato Rico é bem peculiar. Basta andar pelas muitas estradas rurais e se deparar com a ocupação de propriedades rurais, principalmente de pequenos agricultores e entrar em contato com a vida simples do campo. A ocupação do espaço proporciona aos visitantes paisagens ora ocupada pela agricultura, ou pastagens com vacas pastando e também áreas de mata com ocorrência de araucárias e outras espécies.

Os muitos rios do município, sempre escondem aqui e ali, cascatas e cachoeiras para um banho refrescante.

A base da econômica do Município de Mato Rico é a agropecuária. O Município está dividido basicamente em pequenas propriedades, com áreas médias de 22,4 Ha, sendo então 82% de pequenos agricultores familiares (proprietários, meeiros, arrendatários e posseiros) e caracteriza-se pela baixa ou até média tecnologia com mão-de-obra familiar. A principal cultura é o milho, para consumo próprio e comercial, juntamente com a pecuária de corte e leiteira, feijão, arroz, algodão, pecuária mista, soja e tendo como atividades emergentes, a apicultura e sericicultura e com grande potencial para o Turismo Rural e Ecoturismo.

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