No ano de 1948, começou a abertura e colonização da Cidade para onde vieram correntes migratórias de todas as regiões brasileiras e no ano de 1951, a povoação já possuía: 06 serrarias, 06 máquinas de beneficiar arroz, 02 debulhadeiras de milho, 02 fábricas de móveis, 01 máquina de café, 05 postos de gasolina, 02 serrarias, 05 oficinas mecânicas, 03 sorveterias, 28 casas de secos e molhados, 16 casas de tecidos, 22 bares, 04 barbearias, 02 tinturarias, 04 alfaiatarias, 0l fábrica de calçados, 01 funilaria, 03 restaurantes, 01 relojoaria, 02 casas especializadas em ferragens, 12 carros de aluguel, 42 caminhões de aluguel, 03 carros particular, 05 depósitos de tijolos e telhas, 01 fábrica de tubos, 06 compradores de cereais, 01 correio particular, 02 escritórios comerciais, 04 médicos, 02 dentistas e 01 engenheiro agrônomo.
Estava, portanto, em plena evolução a pequena cidade, e em vista disto o Deputado Francisco Silveira Rocha, enviou à Assembléia Legislativa do Estado, a uma Comissão Parlamentar, o Projeto de Lei Nº. 266/51 de 12 de outubro de 1951, para a criação do Município de Capelinha, e já no dia 20/10/51 (8 dias após ), o mesmo Deputado apresentou uma emenda de Nº. 33 ao citado Projetos mudando o nome da cidade de Capelinha para Nova Esperança. No mesmo Projeto de Lei propunha a criação de 08 patrimônios, a saber: Esperança (atual Barão de Lucena), Iroí, Uniflor, Floraí, Atalaia, Cruzeiro do Sul, Maristela e Sumaré. A mudança do nome de Capelinha para Nova Esperança deveu-se a existência de outra cidade chamada Capelinha, situada no interior do Estado de Minas Gerais e a Constituição Brasileira não permitia que duas cidades possuíssem o mesmo nome.
O nome de Nova Esperança presume-se que tenha sido escolhido porque já existia o povoado de Esperança (Barão de Lucena), e lembrou-se aquele Deputado de Nova Esperança, de uma vida melhor nas terras do Paraná, para aqueles que aqui viessem na ânsia de dias melhores para suas famílias.
No dia 14 de novembro de 1951, foi aprovada a criação do Município de Nova Esperança, pela Lei Estadual Nº. 790, com uma ressalva de que a nova unidade administrativa só seria instalada na data de posse do primeiro prefeito eleito.
Sabe-se que os primeiros moradores de Nova Esperança, foram: José Xavier de Barros, Dona Benedita Xavier de Barros, Heriberto Brunning, Goldschid Heng, João Miranda, José Rodrigues e outros.
Foi Instalada a nova Unidade Administrativa com o nome de NOVA ESPERANÇA, no dia 14 de dezembro de 1952, quando tomou posse o primeiro prefeito eleito o Dr.José Teixeira da Silveira (1952 à 1954), onde dois anos mais tarde deixou a prefeitura para se candidatar a Deputado.
Fonte: Prefeitura Municipal.