No ano de 1960, por volta do dia 01 de abril, aqui chegaram as primeiras famílias. Eram de origem alemã, italiana, polonesa e japonesa.
Vieram dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, e de outras regiões do Paraná e do nordeste brasileiro e tinham como objetivo desbravar estas novas terras para assim conquistar uma melhoria de vida.
As famílias pioneiras foram as de: Joaquim Borges dos Reis, José Pedro Souto, Reinoldo Janning, João Barbosa Filho, Osébio Sallet, Afonso Hoffmann, Onofre Hamerki, Rudolfo Frederico Kleinubing, Bernardo Janning, José Alselmo, Sebastião Vergínio de Almeida, Vicente Emídio, José Eleutério, Antônio França, Jacondo Dal Pozzo, José Queiroz de Oliveira, Carlos Riechel, Antônio Alves, Antônio Monteiro, José Moraes, Cezário Sabota, João Cardoso, José Borges dos Reis, José Pedro Pereira, Martins Skalscki e Antenor Reigl.
Sob a alegação de que estas terras pertenciam ao governo havia um portão localizado próximo a Sanga Funda, vigiado noite e dia por homens armados e com ordem do juíz de Foz do Iguaçu para impedir a entrada de qualquer pessoa. Muitas famílias que ali chegavam, desanimavam e voltavam para o lugar de origem, mas o grupo acima citado foi persistente, ficou acampado a espera de uma oportunidade para passar, mesmo sabendo que isso poderia lhes custar a vida. Esperaram, cansaram e então tomaram a decisão: arrancariam o portão á força.
Assim, num domingo, seguiram para lá armados, amarraram as correntes no caminhão do Sr. Ozébio Sallet e vieram arrastando o portão. Não houve uma real resistência por parte dos seguranças. Ao chegarem onde hoje é a avenida Belo Horizonte, pararam e foi aquela festa.
Mas a alegria durou pouco, no dia seguinte foram intimados a comparecer na delegacia de Toledo para depor sobre o acontecido. Lá compareceram 40 pessoas, que foram encaminhado pelo delegado a Cascavel para conversarem com o coronel. Após ouvi-las o mesmo ligou para o governador, na época o Sr. Nei Braga, que autorizou a liberação definitiva do portão. Felizes, os pioneiros voltaram para Ouro Verde e com a madeira do sinistro portão construíram as traves do primeiro campo de futebol.
Esses homens enfrentaram muitas dificuldades, mas se deslumbravam a cada dia com a riqueza da fauna e flora local. Aqui encontraram uma mata riquíssima em madeira de lei como: peroba, cedro, canafístula, louro, marfim, óleo pardo, guatabú, piquá, canjarana, etc.
Distrito criado com a denominação de Ouro Verde, pela lei estadual n.º 5078, de 12-04-1965, subordinado ao município de Toledo.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Ouro Verde do Oeste, pela lei estadual n.º 9009, de 12-06-1989, desmembrado do município de Toledo. Sede no atual distrito de Ouro Verde do Oeste (ex-Ouro Verde). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1990.
Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
ATRATIVOS:
Sítio com corredeiras para prática de boia-cross, churrasqueiras, área de camping, local para rapel e uma linda cachoeira. Ambiente descontraído e familiar para passar um ótimo dia ou ainda para acampar. O recanto conta com estacionamento não coberto, banheiro, chuveiro e trilha bem cuidada. O acesso é feito por Ouro Verde do Oeste em estrada rural de terra bem conservada.
Fonte: Prefeitura Municipal.