Também os índios, na maioria nômades que circulavam por esta região, representavam sério perigo aos desbravadores, com os quais sustentaram contínuas lutas. Para melhor se defenderem desta ameaça, trataram de construir casas de pedra, com paredes cuja espessura chegava a quase um metro. Quando surgia a ameaça de ataque indígena, tratava-se de dar o alarme e reunir toda a vizinhança nestas casas para melhor se defenderem.
Até hoje, algumas casas assim ainda existem, como a que se encontra na propriedade da Swedish Match S.A. (antiga Fiat-Lux). No ano de 1875, um tropeiro do Rio Grande do Sul, ao atravessar o Rio Reserva acidentou-se, rolando com o cavalo rio abaixo onde o vau é muito próximo da cachoeira com 25 metros de queda. Clamou aflito para que N.Srª Aparecida o acudisse. Tão fervorosa foi sua súplica que salvou-se milagrosamente. O tropeiro, em agradecimento, doou uma certa quantia de dinheiro para a construção de uma capela às margens daquele local, para que ali todos pudessem venerar a Santa.
O Coronel Elias Ferreira Pacheco, durante sua vida, foi o coordenador dos melhoramentos que se fizeram no Santuário, todo construído em granito e que até hoje domina aquelas paragens magníficas.
Rondinha, na confluência dos arroios Monjolo e Divisa, surgiu como ponto de pouso, pela fartura de pasto para os animais e da facilidade de obtenção de água dos ditos arroios, para vaqueiros que do Rio Grande do Sul iam tropeando animais equinos e bovinos para serem comercializados em São Paulo e, para ronda, descanso e conferência dos animais após a passagem do caudaloso Rio Iguaçu.
Elevado à categoria de município com a denominação de Reserva do Iguaçu, pela lei estadual nº 11.163, de 04-09-1995, desmembrado com partes dos distritos de Reserva e Pedro Lustrosa do município de Pinhão. Sede no atual distrito de Reserva do Iguaçu ex-Localidade. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Fonte: Prefeitura Municipal.